Como Léo Santana se tornou um sobrevivente da música baiana
Definitivamente o ritmo musical que parou no tempo é o Axé Music. Não surgiu uma nova geração, nem houve uma intenção de criar algo de novo dentro do estilo, como o caso do funk que acelerou o beat para sobreviver.
Mas um ser chama a atenção no meio da inércia soteropolitana: Léo Santana. Sua agenda é impressionante: média de 20 shows por mês.
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E ele já se prepara para um novo trabalho: gravará um grandioso DVD em São Paulo, na próxima semana, no dia 15 de agosto, com muitas participações, entre elas Anitta, Atitude 67 e Jhay Cortez.
Mas o que ele fez que os outros não fizeram? A resposta é simples: Léo investiu no repertório. Parece óbvio, mas na Bahia não é.
Léo canta cachaça, mulher, balada, dança e a zoeira por si só. Léo não canta o amor nem as belezas de Salvador. Ele aboliu de vez com o "Lara Lara Lerê Lerê".
O que chama atenção quando se fala em Léo Santana é que ele é excelente no ao vivo, no palco, na hora H. Na rádio, no Spotify ele é regular. Mas no ao vivo ele é muito melhor, e os contratantes são fiéis a ele por um bom motivo: o bar. A venda de bebida é altíssima nos shows de Léo. E não há contratante que sobreviva apenas com a venda de ingresso. Show de Leo Santana combina com bebida. O "Baile da Santinha" foi o grande acerto da carreira dele
Outro detalhe importante: apesar de bonitão, Léo conseguiu conquistar o público masculino. Como ?
Ele não enaltece a própria beleza. Ele é "boa pinta" e ponto. Cada vez menos ele tira a camisa no palco. Ele quer mostrar que está ali não por conta de sua aparência.
Cantor que não tem público masculino, que o homem tem vergonha de dizer que é fã, está fadado ao fracasso.
E tem muito marmanjo que se orgulha de ser fã de Léo.
É aquela coisa: você não sabe se quer ser ou ter Léo Santana. Mas que você gosta dele, isso é indiscutível.
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