"Já tive experiências com mulher", diz Gracyanne, que será lésbica na TV
A estreia de Gracyanne Barbosa no papel de uma homossexual na TV – na série "Tô de Graça", do Multishow – chamou a atenção e logo ganhou as redes sociais. Além de ser a primeira oportunidade da musa fitness como atriz, sendo parte de um elenco fixo de um programa, a curiosidade da sexualidade da personagem – que se chamará Sonaira – também despertou o público.
O Blog do Leo Dias conversou com exclusividade com Gracyanne, que comemorou a repercussão do papel, o início das gravações, e disse nunca ter pensado em trabalhar como atriz.
Sobre o fato de viver uma lésbica, Gracyanne revelou que espera abraçar a diversidade e entregou que também já teve experiências homossexuais a pedido de um ex-namorado. Já com o atual marido, o cantor Belo, a musa diz que ele é "à moda antiga" e não aceitaria a dividir com outra mulher.
Leia a entrevista completa com Gracyanne Barbosa:
BLOG DO LEO DIAS – Como é pra você estar num elenco fixo de um programa de TV? Você já tinha pensado em virar atriz?
GRACYANNE BARBOSA – Estar nesta família, é um presente! Uma alegria indescritível, estou muito feliz e grata pela confiança dada a mim. Nos meus planos, atuar era algo distante. Lá atrás fiz aulas e cursos e já até participei de novela. Ser convidada para fazer parte do evento fixo foi uma grata surpresa. Claro que é um desafio, mas acima de tudo um grande aprendizado. As gravações começaram domingo passado (05 de maio), todos me receberam e me acolheram com amor e generosidade. Isso faz toda a diferença. Me sinto mais segura e tenho certeza que somará muito em minha vida. A temporada tem 30 episódios no total, como não consigo gravar às sextas, sábados e alguns dias da semana – devido aos meus eventos de contratos – não sei exatamente em quantos participarei. Tenho que conciliar a minha agenda.
Você terá uma namorada no programa e isso vem repercutindo muito. Acha que pode enfrentar preconceito pelo papel?
Fiquei surpresa com a repercussão que teve! Ainda nem foi ao ar, e o casal Sonaira e Marraiá (Evelyn Castro) já é assunto. Nós vivemos uma época de muita intolerância, ódio. Espero de coração que as pessoas estejam abertas ao amor. O intuito é que através do humor e das diferenças a gente mostre que é possível tolerar e principalmente respeitar.
Se inspirou em alguém para o papel?
Na minha opinião a orientação sexual de alguém não tem "cara". Eu mesma, curtindo homem ou mulher, seria isso aqui. Então, me inspirei nessa liberdade. Esses dias parei e pensei: "e se eu tivesse nascido gostando de mulher? Qual seria o problema? A diferença?" Então é por aí que tenho ido. Espero estar a altura do meu público homossexual, e de certa forma colocar meu personagem a disposição deles para essa luta de um país com mais amor e tolerância, que pode ser de todos nós.
Vai ter cenas de beijo?
Ainda não sei como serão as cenas, vamos recebendo o roteiro a cada semana. Mas se tiver, não terei problema. A Gracyanne estará a disposição total da arte, da atuação e do amor. Alias, isso nem faz parte de mim e sim da Sonaira, risos. Se ela estiver afim de beijar geral, que ela seja feliz.
Levando par a a sua vida pessoal, você já teve experiência com outra mulher? Já teve vontade?
Eu gosto muito de experimentar o novo. E eu já tive algumas experiências anos atrás! Meu parceiro na época queria e eu topei, tinha uma certa curiosidade. Posso dizer que foi uma experiência vivida e bem resolvida dentro de mim.
Alguns homens encaram isso como "fetiche". Acha que o assédio pode aumentar? O Belo já quis te ver com outra mulher?
Eu penso que relacionamento é a dois. Tudo se conversa dentro dele e se o casal está feliz e de acordo que façam. Sou bem mente aberta a coisas novas. O Belo já não, é a moda antiga. Então isso já foi conversado lá no inicio, e eu respeito muito isso. Já tive relacionamentos anteriores que experimentei tudo que queria. Ainda não tinha parado para pensar nessa relação assédio x fetiche, mas pode ser que aumente sim, tanto para os homens, quanto para as homossexuais.
*Com reportagem de Lucas Pasin
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