Perlla diz que ex-marido exigia 'submissão': 'Não podia falar com homens'
O relacionamento de Perlla com o músico e pastor Cássio Castilhol chegou ao fim após oito anos na quinta-feira, 11 de abril, quando ela pegou uma mala de roupas e, ao lado das filhas do casal – Pérola, de 7 anos, e Pietra, de 5 – foi para a casa de sua mãe, na Zona Oeste do Rio.
Não era a primeira vez que os dois se separavam. Isso já havia acontecido em 2011, quando completaram 43 dias de casados, por um motivo, segundo ela, de imaturidade.
Em conversa exclusiva com o Blog do Leo Dias, Perlla – que está sob os cuidados de um psicólogo há três dias – diz que desta vez não tem volta. Ela acusa o ex-marido de exigir submissão e de ser extremamente ciumento, já tendo a agredido verbalmente por diversas vezes.
Pedidos como 'não fale com outros homens', 'não beba' e 'não compre a sua própria casa' foram feitos, segundo a cantora, por Cássio.
Leia a entrevista completa:
Qual foi o motivo da sua separação?
Segundo ele, eu sou 'insubmissa'. Tudo tinha que ser do jeito dele. Nos separamos depois que eu disse para ele que queria comprar uma casa. Ele disse: 'Não autorizo'. Eu bati o pé e disse que ia comprar sim, porque era o melhor para a nossa família. Ele não concordou e queria continuar no apartamento alugado.
E você saiu de casa?
Peguei minhas filhas, algumas peças de roupa e fui para a casa da minha mãe até resolver parte da documentação. A vida não gira ao redor dos desejos dele apenas, tudo tem que ser resolvido junto, em casal. Já entramos com o pedido de divórcio e a minha advogada, Dra. Karinne, está resolvendo tudo.
Quais eram os "desejos dele"? As exigências?
Antes mesmo de entrar em "A Fazenda" nós já estávamos em crise. Ele concordou que eu participasse do programa mas me deu uma lista gigantesca de como eu deveria me comportar, e era assim na vida, todas essas exigências. Coisas como "não fale com homens", "não chegue perto de homens", "não beba", tudo para que não desse problemas no nosso casamento. Eu tinha que me comportar. Assim que entrei no programa, o João Zoli veio falar comigo com todo carinho e eu me abri pra ele. Disse que meu marido era mega ciumento e que eu não poderia ficar perto dele, do João.
Essas "exigências" foram descumpridas?
O tempo foi passando dentro do reality. Fiquei 15 dias sem beber nada, mas depois, com as meninas, que queriam me ver alegre, acabei curtindo mais. Mas saí bastante debilitada porque sabia que o meu até então marido estava com ódio de mim. A psicóloga, na saída do programa, me informou tudo. Depois disso, o Cássio falou para sumirmos juntos, fazer uma viagem, não ficar na exposição, e assim fizemos, para que os haters parassem de comentar sobre nós. Ele não gostava disso, mas casar com pessoa pública é assim.
E esse tempo sumida, funcionou? A relação melhorou?
Desde que me casei nunca tivemos um relacionamento 100% saudável. Tinha sempre a famosa submissão. Ele queria que eu falasse sim para tudo. Me agrediu verbalmente, com palavras, mas nunca chegou a tocar em mim. Ele me dizia muitas coisas que me colocavam para baixo. Ele não aceitava minha família, minha vida pública, minha carreira. Fazia com que eu me sentisse sempre inferior. Eu sempre colocando ele pra cima, incluía ele em tudo, inclusive no meu trabalho.
Como é a relação dele com as filhas?
Isso não tenho do que me queixar. Elas estão com ele até neste fim de semana. Ele é um ótimo pai.
Sua vida profissional, a mudança de funk pro gospel, também foi um pedido dele?
Não, isso foi uma decisão minha. Agora pretendo ficar um tempo sem me expor. Tenho minhas filhas, que são mais importantes que tudo. Pretendo seguir minha vida, o que passou, passou. Estamos com uma ajuda psicológica. As meninas estavam acostumadas com o pai e precisam lidar com essa situação de separação.
Qual o seu conselho para mulheres que são colocadas nessa situação?
Sejam independentes. Façam com que seus filhos tenham orgulho de você. Que eles vivam num ambiente de paz e harmonia sempre. Lutem por vocês, pelos filhos de vocês até o fim. Eu tenho uma casa, uma carreira, e estou seguindo. Façam o mesmo.
*Com reportagem de Lucas Pasin
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